terça-feira, 20 de maio de 2008

Guanabara diz : "Conforto indo e voltando", Mas não foi isso que senti...Leiam


Notificação de reclamação contra a Guanabara e divulgação em mídia.

Apresento-me Eu, Alexandre Gonçalves Pinheiro, casado, professor de física, portador do RG 91021001620 SSP-CE. Para proceder à minha reclamação e defesa como me é de direito e de fato, e conseqüente pedido de indenização por danos morais e materiais de acordo com o artigo 14, seção II do capítulo IV do código de defesa do consumidor (CDC) de LEI N.º 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990.

seção II do capítulo IV

Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.

CAPÍTULO II

Da Política Nacional de Relações de Consumo

Art. 4.º A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos os seguintes princípios: (redação dada pela Lei n.º 9.008, de 21.3.1995)

Motivos da reclamação:

Ao finalizar uma prova pela UAB (UFC Virtual) de Quixeramobim, na qual sou o tutor a distância (maio/2008), comprei uma passagem para Fortaleza (em anexo). Ao adentrar ao ônibus da Guanabara 507 as 11h30min am, como sempre, fiquei na última poltrona, por achar melhor de ir ao banheiro e poder usar meu NOTEBOOK com mais privacidade. Mas o odor que o banheiro exalava era grande, logo passei para duas poltronas a frente. Passado +/- 10 minutos de viagem decidi ir ao banheiro, achando que o odor era suave (pois a porta estava fechada), mas para a minha surpresa o ele estava todo sujo e com fezes acumuladas ainda presente (e senti que o odor não tinha nada de suave), como as fezes oxidam com o ar elas já deveriam estar lá há pelo menos 20 minutos, pois eu não vira ninguém entrar lá, enquanto eu estava nas últimas poltronas, aguadando a saída. O fato é que o cobrador deveria, como fazem alguns, inclusive da concorrente Redenção, verificar a ordem do banheiro, para ver se existe passageiro clandestino e mesmo dar uma descarga se houver material lá. Se o cobrador não tem esta missão, deveria receber mais para isso. Eu é quem não sou obrigado a limpar banheiro. Quando o cliente adentra ao ônibus ele espera conforto, inclusive este é o lema da Guanabara: “conforto indo e voltando”, acho que esqueceram de mencionar isto ao cobrador... Pois bem, reclamei do cobrador que ele deveria ter limpado o banheiro ao receber os novos passageiros, ele me disse : “por que você não limpa !”, eu disse que era o trabalho dele (eu achava que era). Disse para ele que iria reclamar para a central da Guanabara, liguei até interurbano 031 85 4005 1992, antes de chegar a CPRV de Quixadá, gravei a conversa (pois meu celular permite, LG ME770), após isto liguei para a agência de Quixadá e falei com a Ofélia sobre o caso, ela me disse para fazer uma reclamação na central (que eu já tinha feito). Pedi a algumas testemunhas para deixarem fone, para comprovar que eu falara a verdade, só dois participaram (em anexo). O mal cheiro estava tão forte que quase vomitei, predi a respiração e dei a descarga eliminando os dejetos, para aliviar até para os passageiros. Mesmo assim o cheiro persistia. Decidi e falei para a Ofélia que iria pegar outro ônibus (o Redenção, a Ofélia providenciou a limpeza e disse ter resolvido, mas me achei hostilizado pelo cobrador e decidi não ir, até porque não achei que o cheiro não sairia fácil). Na verdade tive até prejuízo pois paguei R$ 18,00 para ir até Fortaleza e só fui até Quixadá, lá o Toinho, carregador de bagagem já estava com um balde e desinfetante, para fazer a limpeza. Ele me disse que realmente o mal-cheiro estava “violento” e disse que só amenizou.

O motivo de eu escrever isto e espalhar é tão somente relatar esta verdade, muitos no coletivo, concordaram comigo, mas acho que tiveram “medo” (ou não valeria a pena) em reclamar, como faço agora. Reclamo da falta de sensibilidade e respeito dos representantes da Guanabara (motorista e/ou cobrador). Quando pagamos queremos ser bem tratados. Quando sai de Fortaleza (dia 09/05/2008) para dar a aula em Quixeramobim tinha ido no leito, aposto “um milhão” que isto não ocorreria no LEITO, por que? Será porque tem mais gente esclarecida? Ou porque paga-se mais caro? Ou porque os representantes da empresa zelam mais em Fortaleza? Não sei a resposta. Falando com alguém de Quixadá, ele disse que o banheiro químico é assim mesmo. Mas eu não reclamo se o banheiro é ou não químico, reclamo que o cobrador não deu descarga, deixou o mal cheiro e as fezes acumular, e de menosprezar minha reclamação. Isto pode acontecer com qualquer passageiro. Se muitos não reclamam, respeito, mas eu não irei engolir calado, “tô pagando”. Vou enviar este texto ao dono (os Baratas), e em blogs, além de fazer cópias e entregar a professores e algumas pessoas de alguns restaurantes de Quixadá e Quixeramobim. Sei que este assunto não é agradável, mas é melhor do que senti “ao vivo”. Reclamando se evita acontecer com você leitor.

Irei denunciar a Guanabara e ver se posso processá-la no PROCON de Fortaleza, por agressões morais e de ser ridicularizado ao reclamar de algo errado. Aliás não é a primeira vez que a Guanabara me dá prejuízo, da primeira vez comprei passagem no leito de Quixadá-Fortaleza 2 horas da madrugada, ele passou por fora e me deixou até as 10 horas da manhã esperando, reclamei, mas só de papel e boca (adiantou, pois agora fica alguém na agência até as duas da “madruga”, e me ofereceram só uma cortesia, não fui pegar), desta vez vou no PROCON. Sei que a Guanabara tem poderes e influência, até para comprar pessoas, mas mais poder tem a mídia e o povão que paga os salários “deles”. Abaixo temos algumas fotos que bati no dia 10/05/2008: